O que nos faz ficar com uma música na cabeça, e por que essa música é invariavelmente horrível?
De acordo com o neuropsicólogo Daniel Fuentes, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, há várias explicações para a "música chiclete". Uma delas está relacionada à memória afetiva. "Um dos nossos processamentos de memória mais fortes é o da afetiva, ou seja, aquela que evoca algum tipo de emoção", explica Fuentes, "As músicas chatas também mexem de alguma forma com a pessoa, pois a irritação é uma forma de emoção, e tendem a ficar mais fortemente gravadas". Assim como as canções irritantes, a memória também guarda as que fizeram parte de um momento importante, como começo ou fim namoro, ou uma fase da vida.
Calcanhar-de-Aquiles é uma das mais populares metáforas sobre a fragilidade humana. Tétis segurou seu filho Aquiles pelo calcanhar para mergulhá-lo num rio egípcio, que o tornaria invencível. Queria contrariar um oráculo que dizia que seu filho morreria na guerra de Troia. Durante uma batalha, no entanto, Aquiles tomou uma flechada em seu único ponto vulnerável: o calcanhar, que não havia sido banhado no rio por sua mãe. A partir daí, a expressão calcanhar-de-aquiles indica o ponto franco de uma pessoa.
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