Saudade de minha casa de taipa
No meio do meu sertão
Uma casa de barro batido
Levantada com muita emoção
Foram momentos lindos
Que guardarei no coração
Ao amanhecer o dia
Quanta alegria no peito
Pois mais um dia iniciava
E pela bênção do meu leito
E agradecer também pela saúde
E por tudo de bom que tem feito
Via minha avó toda contente
Na cozinha da minha casinha
Um pote de água próximo ao fogão
E na mesa uma quartinha
E numa panela de barro
Cozinhando uma galinha
O café no bule quentinho
E a cuscuzeira a cozinhar
Um cuscuz de milho
Para a gente merendar
E as toras de lenhas
No fogão pronto pra queimar
Assim é o retrato
Duma casinha do sertão
Urupemba, toalha e jerimum
Nos dando uma visão
Da humildade do camponês
Esse heróis sem instrução
Hoje sinto muita saudade
Da pureza que tinha no sertão
E as conversas a0o anoitecer
nos traziam emoção
Hoje é só uma lembrança
No fundo do meu coração
Israel Batista
*Essa casa é uma ilustração feita pela secretaria de cultura de Várzea Alegre no barracão da cultura, da qual me lembrou a minha antiga casinha no sítio Gamelas. Foto do meu arquivo
Passei pra deixar meu abraço: e me deleitar com a poesia gostosa do Poeta Esrael; e com a visão belissima dessa singela cazinha. Fatima.
ResponderExcluirPor favor, Israel, perdoei-me por ter escrito seu nome com é; corrija aí, se for possível. Abraço carinhoso e fraterno. Fatima.
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