terça-feira, 6 de setembro de 2011

CASINHA DO SERTÃO


Saudade de minha casa de taipa
No meio do meu sertão
Uma casa de barro batido
Levantada com muita emoção
Foram momentos lindos
Que guardarei no coração

Ao amanhecer o dia
Quanta alegria no peito
Pois mais um dia iniciava
E pela bênção do meu leito
E agradecer também pela saúde
E por tudo de bom que tem feito

Via minha avó toda contente
Na cozinha da minha casinha
Um pote de água próximo ao fogão
E na mesa uma quartinha
E numa panela de barro
Cozinhando uma galinha

O café no bule quentinho
E a cuscuzeira a cozinhar
Um cuscuz de milho
Para a gente merendar
E as toras de lenhas
No fogão pronto pra queimar

Assim é o retrato
Duma casinha do sertão
Urupemba, toalha e jerimum
Nos dando uma visão
Da humildade do camponês
Esse heróis sem instrução

Hoje sinto muita saudade
Da pureza que tinha no sertão
E as conversas a0o anoitecer
nos traziam emoção
Hoje é só uma lembrança
No fundo do meu coração

Israel Batista

*Essa casa é uma ilustração feita pela secretaria de cultura de Várzea Alegre no barracão da cultura, da qual me lembrou a minha antiga casinha no sítio Gamelas. Foto do meu arquivo

2 comentários:

  1. Passei pra deixar meu abraço: e me deleitar com a poesia gostosa do Poeta Esrael; e com a visão belissima dessa singela cazinha. Fatima.

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  2. Por favor, Israel, perdoei-me por ter escrito seu nome com é; corrija aí, se for possível. Abraço carinhoso e fraterno. Fatima.

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