quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Olhando nos olhos


Isaías 42:1-7

Eu, o Senhor te chamei […] para tirares da prisão o cativo e do cárcere, os que jazem em trevas. —Isaías 42:6-7

Miquéias 6–7
Apocalipse 13

Meu filho e sua esposa têm um buldogue americano de 55 quilos com um corpo forte e um rosto amedrontador. Apesar de termos nos tornado amigos, “Duque” não tinha certeza que podia confiar em mim. Enquanto eu permanecesse em pé, ele mantinha distância e não me olhava nos olhos. Então um dia aprendi que se me abaixasse ao nível do chão, a expressão no grande rosto de Duque mudaria. Percebendo que eu já não era mais uma ameaça, ele vinha correndo como um trem de carga e lançava-se sobre mim com suas patas enormes, querendo que eu coçasse seu pescoço musculoso.
Talvez o que Duque precisava de minha parte é algo parecido com o que ocorreu quando nosso Deus desceu ao nosso nível e viveu entre nós na pessoa de Cristo. Desde o dia em que nossos primeiros antepassados pecaram e esconderam-se da presença do Senhor, nossa tendência tem sido nos amedrontarmos com a ideia de irmos à presença de um Deus superior e santo, nas condições dadas por Ele (João 3:20).
Portanto, conforme Isaías previu, Deus mostrou o quanto estava disposto a rebaixar-se para levar-nos a Ele. Ao adotar a forma de um servo humilde, nosso Criador viveu e morreu para desmantelar nossas iniquidades. E ainda agora Ele está nos convencendo a sair de nossas trevas espirituais (Isaías 42:7), para nos chamar de amigos (João 15:15). Como podemos ainda ter qualquer temor em confiar nele?
Aquele que é superior e santo tornou-se humilde e submisso.
22 de dezembro de 2010

Mart De Haan

Publicado no devocionário nosso andar diário 4º trimestre de 2010-12

www.ministeriosrbc.org

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