quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
A CIGARRA E O MEU DESTINO
assim como as cigarras
que nascem com o destino
de cantar
assim sou eu
que nasci com o destino
de passar pro papel
os meus sentimentos
que em meu peito
floresceu
não adianta
a cigarra fugir
seu destino é este
tem que um dia
cantar
e o meu destino cigarra
se iguala ao teu
não adianta me esconder
eu no papel
tenho que escrever.
o teu canto é triste
um zinado agudo e sombrio
mas és a tua sorte
cantar até a morte
com a voz que Deus te deu
e eu cigarra amiga
te digo com respeito
que para sempre escreverei
com este dom sublime
que Deus me deu
Israel Batista
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