sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Soneto ao Poeta
Dizem ser o Poeta um Soberano,
No destino e na vida um domador,
Transformar todo vício em multicor,
E o sorriso na arte de um soprano.
Deixa ao mundo sinfonia inacabada,
Traz à luz tresloucada cachoeira,
Representa brilho e forma disfarçada,
Desta vida, uma noite derradeira.
Insensato, rei indigno no momento,
Caricato, riso sério, rei profano,
Crê! Resiste à dor e ao sofrimento
Não tem nome, abstrato, um tal fulano,
Voz eterna, inconstante, mal insano,
Dúbio lema do real e sentimento.
Francisco Assis costa
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