sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

VÁRZEA ALEGRE NOSTÁLGICAS


Parei para me lembrar duma Várzea Alegre nostálgica, umas coisas que marcaram o nosso torrão, que a gente não ver mais, exemplos locais, pessoas e etc. quem é mais antigo vai se lembrar do carrossel do Zé Julio, aonde a gurizada iam se divertir, e a escola domestica que formara grandes mestres da educação, não esquecendo a amplificadora do Hamilton, nesta feita os casais apaixonados trocavam recadinhos de amor e ofereciam músicas.
E as figuras marcantes que encontrávamos pelas ruas, que hoje não temos mais em nosso convívio, a cega Tereza, Antonio Gibão, Tonico mudo, e a mestre da educação dona Elisa Gomes Correia, e o mestre Antonio tocando os seus dobrados, nas festas de agosto, quantas felicidades! Nas tardes de domingo no futebol, iam assistir o espetáculo de nosso melhor goleiro Perna Santa, que nos fazia delirar, tinha também o café de Mariinha de Pedro Preto, a usina Diniz, que fazia o comércio de Várzea Alegre prosperar na região com a compra de algodão de todos os produtores da região.
Em meus tempos de criança ainda vi muitas coisas que hoje já não o vejo mais. Como por exemplo, o cinema de Zé de Borginho, como era bom passar em frente e ver os cartazes dos filmes em exibições! E a toca dos Cunés aonde íamos nos diverti com as garotas. O rock dance no recreio social que considerávamos a danceteria dos pobres. Não podendo esquecer a lavanderia, aonde funcionava também a LBA, e eu ia todo dia comer uma merendinha lá, e o CSU que no período de férias eles organizavam as colônias de férias, que eram muitos divertidos. Na área musical não posso deixar de falar em Chico de Amadeu e seu conjunto, onde todo ano a expectativa era grande com o lançamento da fita dele gravada por Fafá. Tínhamos também Pedro Sousa e seu conjunto que animavam os nossos bailes e festas juninas, e os nossos artistas mais famosos os irmãos do baião que LPS tinham gravados, e pra juventude tínhamos banda réplika, Arierom e o nosso compositor de MPB Luis Sérgio (Sérgio Piau).
Várzea Alegre sempre foi essa terra rica de cultura e diversão, onde a alegria de seu nome é demonstrada na face de cada um dos seus filhos que estão aqui a receber o visitante. E tudo isto que eu falei, ficou no nosso passado, e como é bom recordar! Hoje busco ver um pouco daquilo que restou, e tento viver esta vida atual, se preparando para o futuro sem esquecer o nosso passado, que é a nossa história.

13/08/00

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