quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Da beleza de Deus


Olhos alados.
Palavras sem trégua.
Mas não escrevo, poeswia distante.
Meu manuscrito circulando.
Leitores reticentes.
Dentro de mim o dragão, olhos alados.

Sou um continente e seus rios que correm,mansos
e em fúria.
Sou as palavras desatadas qualdo algo me des-
perta, algo
gratuito e fortuito disperso
em algum atalho,
ou sem caminhos.

Apenas um caminho, e eu distante.
Rios fluem mansamente,
Persisto no erro, furiosamente.
Rios fluem, e sou eu.

Perco a palavra e o destino.
Só o amor de Deus me salva,
a mim,
que não fiz por merecer.

Ana Cecília S.Bastos( uma poetisa em oração)


http://catadoradeversos.blogspot.com

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