segunda-feira, 31 de maio de 2010

RENDEIRAS


abro a janela aos fios do vento
rendeiras entoam labirintos
nos cantos das linhas dos instintos
do bordado sãos mestras do invento
em canções sobradas de desalento
na fantasia dos seus pressintos
vão engolindo pensamentos distintos
aplainando suas asas ao vento
ao som de vôos livres ao infinito
eu as vejo tecendo o firmamento
em raios lógicos de pensamento
nos sonhos de brilhantes em granito
ó rendeiras que bordam fios prazerosos
para os mantos de amores orgulhosos

Osmar Probo (Zé Maranhão)

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