sábado, 28 de janeiro de 2012

LÁ VEM A BANDA


Pessoal, aí vem ela! É a filarmônica, para uns ou fanfarra para outros. De qualquer modo é a popularíssima banda de música, a mesma que Chico Buarque nos presenteou, dedicando-lhe belíssima melodia, que hoje é cantada aqui e alhures.
Quando ela passa, todos nós vamos para onde ela for, acompanhando os seus ruídos melódicos, vibrantes e harmoniosos.
A banda de música é presença indispensável em procissões, fatos históricos, solenidade simples e importante ou alegrando no coreto dos jardins, sempre com aquela perfeição, operando o milagre dessa arte universal, que é a música.
È intensa, vibrante e alegre a banda de música. Por força dessa atração ela é solene e grandiosa, provocando a emoção coletiva de um povo. É o dó-ré-mi deslizando sempre num clima esperto e doce, melodioso, envolvente.
Desfilando garbosamente, é dardejante o som do trombone; é brilhante o timbre do trompete, esfuziante a sonoridade do clarinete.
Metais em disposição bem coordenada, secundados pelos instrumentos de marcação que dão beleza e ritmo. Ordem, simetria, seriedade. A banda é tudo isto e mais alguma coisa: alegra os nossos corações e também comove quando envolta em crepe, ás vezes: silenciosa, vagarosa, a soluçar cadenciadamente.
A banda de música. Ou como queiram, a “furiosa”, desempenha papel preponderante onde quer que se apresente, ensejando a mais vibrante expressão, ora de sentimento, ora de galhardia. Ontem, hoje... Sempre.

Amarílio Carvalho

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