quinta-feira, 20 de maio de 2010

Doce poemeto de um diabético


Hipertenso, diabético
Propenso às intempéries
Vivo a pensar nas séries
De besteiras que cometi

Confesso que vivi
Em ritmo acelerado
Na marcha exagerado
Das mágoas a que me submeti

A vida é sopro mas é piada
Quando tudo queremos
Temos é nada
E assim cumpre-se o caminho
O destino, a jornada...

Doce a vida sem doce
Quando a ausência do doce é sobrevida
Antes sempre estar aqui chegando
Do que antecipar a partida


***
Ricardo Soares

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