segunda-feira, 25 de abril de 2011

A antiga aliança da graça

Jesus declarou de forma tão clara quanto a linguagem humana
poderia expressar: “A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem
muito foi confiado, muito mais será pedido” (Lc 12:48, NVI).
Por causa desse princípio, o pecado de Arão e o bezerro de ouro se tornaram muito piores.
Leia Êxodo 32:1-6. Que possível desculpa Arão poderia ter dado para participar dessa vergonhosa apostasia?

A apostasia em si foi muito ruim, mas que Arão a aceitasse
parece ainda mais incrível. Pense em todos os privilégios que Arão havia
recebido. Ele estava com Moisés desde o início (Êx 4:27-30) e foi o porta-voz de Moisés diante de Faraó
(Êx 7:1); Arão lançou o bordão que se tornou em serpente (v. 10); ele feriu as águas que se transformaram em sangue (v. 20); e fez parte do grupo de escolhidos que puderam se aproximar do Senhor de modo muito especial (Êx 24:9, 10). Em suma, ele teve privilégios que poucos na história tiveram, e quando veio um grande teste, ele falhou de forma miserável!


No entanto, aqui está algo maravilhoso: Deus não só perdoou o
pecado de Arão, mas permitiu finalmente que Arão usasse as vestes
sagradas como primeiro sumo sacerdote da nação da aliança, um tipo do
ministério sumo sacerdotal do próprio Jesus (Hb 8:1).
Em outras palavras, embora Arão fosse culpado de um pecado terrível,
ele também foi beneficiado com a divina graça redentora, graça tão
grande que não apenas o perdoou, mas permitiu que Arão assumisse um
ofício sagrado que, na sua essência, se relaciona totalmente com a
graça, misericórdia e perdão divinos. Assim, a vida de Arão é um exemplo
especial da misericórdia e redenção que, em Cristo, se acha à
disposição de todos.

Você já falhou, de forma lastimável, em viver à altura do que
tem recebido? A partir do exemplo de Arão, como você pode obter
esperança de que nem tudo está perdido, apesar de seus erros?


Enviado por Fatinha Gregório

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