quarta-feira, 27 de abril de 2011

A simbiose entre os seres


Borboletas, colibris, rouxinóis, se deliciam com a doçura dos néctas.
Asas abertas vão fertilizando outras plantas para depois parirem seus rebentos.
Em uma relação de prazer inefável à nossa visão, cobre o mundo de felicidades.
Falam que as estações mudaram, mas nada mudou ou será que não notei.
É, parece que tem algo pairando no ar, só minha respiração não se perde. Sugo este néctar como uma analogia às aves.
Ouço um soluço que já vai longe.
Gostaria de tê-lo por perto, enxugar o pranto, tocar-lhe a alma e vê-la sorri.

Este texto foi criado sem pretensão de direcioná-lo a um determinado ser, porém, neste último domingo (24/04/2011), deixou-nos com muitas saudades uma jovem (minha prima Mariana), com apenas 12 anos fazendo uso do seu tempo aqui nesta nova oportunidade, foi feliz, sabemos disto, pois nunca vi escorrer em sua face uma lágrima sequer de tristeza frente ao problema de saúde que trouxe dentro de sua programação. Talvez agora ela esteja chorando, por nos ver triste com sua partida temporária.

Por Rosemary Borges Xavier



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