Me diga quem costurou
O SACO de JOÃO MANDU
Digam também quem travou
SERROTE de ANTONIO BITU
Quem foi num dia de sol
Que assanhou o SANHAROL
Para provocar GIBÃO
Quem foi numa terça feira
Procurar ZÉ OLIVEIRA
Lá no sítio UNIÃO
Quem foi o cabra sem dó
Ou então anarquista
Que pisou no MOCOTÓ
Do velho ANDRÉ BATISTA
Quem vem lá do INHARÉ
Para ver como EXÚ É
Já vem porque tem quem mande
Porque tem gente infeliz
Que sempre tapa o nariz
No sítio CAATINGA GRANDE
Quem era que tinha lema
Uma vez em cada ano
Para cruzar a EXTREMA
De RAIMUNDO SALVIANO
Quem fazia itinerário
Da rua até o ROSÁRIO
Só para ver GREGORINHA
De lá ia na carreira
No sítio CARRAPATEIRA
Pra ver ZÉ DE MARIINHA
Quem era aquele JOSÉ
Que passava na SERRINHA
Sempre tomava um café
Com a familia de SOUZINHA
Depois que lá merendava
Lá nas VARAS almoçava
Com GLICERO ou com SOUZÃO
De lá ia nas MELOSAS
Onde dizia umas prosas
E subia pro CAPÃO
Aquela boa cidade
É um pedaço do céu
VÁRZEA ALEGRE na verdade
Toda casa é um hotel
Se alguém num sítio chegar
Não sai antes de almoçar
Foi sempre assim no COITÉ
Fosse de noite ou de dia
Parecia hospedaria
A casa de JOÃO BILÉ.
MUNDIM DO VALE
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