quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O pão nosso de cada dia


Não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário. Provérbios 30:8


A menos que faça o seu próprio pão caseiro, hoje ou amanhã você
irá ao supermercado ou à padaria para comprá-lo. E vai encontrar lá uma
grande variedade: pão de trigo integral, de centeio, de glúten, de
linhaça, pão doce, etc. Será uma compra rotineira, à qual você já está
acostumado. Talvez você nem se lembre que algo tão comum como um pão,
seja sinônimo de vida.


Somente quando tomamos conhecimento de que muitos não dispõem
sequer de um pedaço de pão para comer é que podemos avaliar a
importância do pão, não somente em nossos dias, mas também nos tempos
bíblicos. Pense por um momento nos eventos significativos mencionados
na Bíblia, que estão ligados a este elemento vital. Por que os
israelitas foram para o Egito? Por causa da fome. E no Egito havia
abundância de pão. Mais tarde, durante a jornada para a terra de Canaã,
Deus os alimentou no deserto, fazendo chover pão do céu, na forma de
maná.


Antes de Jesus iniciar Seu ministério Ele foi para o deserto.
Após 40 dias de jejum, Ele olhou para aquelas pedras redondas e foi
tentado pelo diabo a transformá-las em pães. Embora fisicamente
debilitado, Jesus resistiu àquela tentação dizendo que o homem não vive
só de pão, pois também é um ser espiritual, e deve viver segundo a
vontade de Deus. “A resposta de Cristo ao diabo foi uma condenação da
filosofia materialista da vida, seja qual for a forma em que apareça” (SDABC, v. 5, p. 312).


Um dia Jesus estava orando em um lugar, quando os discípulos se
aproximaram e Lhe pediram: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11:1). Jesus
atendeu-lhes o pedido e no meio dessa oração ensinou-os a pedir: “O
pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6:11; ver Lc 11:3). Essa petição
mostra que devemos pedir o alimento necessário para o dia de hoje,
vivendo um dia de cada vez, sem ansiedade pelo futuro. O maná, no
deserto, devia ser recolhido cada dia. Se fosse guardado para o dia
seguinte, se estragaria.


Nessa oração também está implícito o esforço humano, pois se um
homem orar pedindo pão e ficar sentado esperando que o pão lhe caia nas
mãos, vai passar fome. A oração e o trabalho andam de mãos dadas. A
oração, tal qual a fé, sem as obras é morta.


“Quando fazemos essa oração reconhecemos duas verdades básicas:
(1) sem Deus nada podemos fazer; (2) sem nosso esforço e cooperação
Deus nada pode fazer por nós” (Barclay).

Enviado por Fátima Gregório via orkut

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