segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

MARACATU


Algumas publicações afirmam que o “Maracatu” é um festejo, um folgueto criado pelor negros brasileiros. Porém, sua origem está ligada às festas em homenagem aos Reis Magos inseridas pelos catequistas. As imagens tradicionais ao redor do nascimento de Jesus foram adaptadas com as imagens das etnias brasileiras, por meio da inclusão de elementos indígenas e africanos.
Porém, o festejo do “maracatu” tem sua origem cultural oriunda das coroações de Reis do Congo a partir do século XVIII, nas igrejas de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, com a representação de índios, negros e da corte.

O cortejo é aberto pela baliza que marca o passo ao lado da porta-estandarte, seguidos pelos índios, negras e baianas, negra da calunga, negra do incenso, balaieiro, pretos velhos, vassalo, batuqueiros e macumbeiro. A corte é representada pelo rei e rainha.

O termo maracatu também se refere a um ritmo musical, popularmente conhecido como “baque virado”, muito utilizado pelo Maracatu Nação, uma manifestação cultural de música folclórica afro-brasileira. Há também o maracatu rural, onde há a presença dos caboclos de lança, também referido como “maracatu de baque solto” com organização diferente do “maracatu nação”.

Entre os anos 1970 e 1990, o maracatu influenciaria a MPB (Música Popular Brasileira), a música “Maracatu Atômico” foi composta por Nelson Jacobina e Jorge Mautner, gravada por Gilberto Gil em 1973, e pelo próprio Mautner em 1974; foi regravada pelo grupo Chico Science & Nação Zumbi no ano 1996. Nessa fase o maracatu estaria expresso no movimento manguebeat.

Fonte: www.infoescola.com

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