segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

MEMÓRIAS ESCOLARES




 Existe sempre um ano em nosso viver, que por nós jamais se acabaria, e é nesse mesmo período, aonde você cultiva uma legião de amigos, que perdurarão por toda sua vida. Comigo em si foi toda a década de oitenta, onde eu vivia a minha infância e adolescência. Destaco como amigos daqueles áureos anos, o Tiziu, Carlos César, Hermógenes e Eduardo Balbino, Marlene Correia, Sérgio Borges, Gerson, Cleomar Gonçalves, Edval, Diolina, Gabriel, Vicente Pereira, Dalice, Ivani, Carlos César (Hoje padre), Elza Bezerra, Valdísio, Sóro, Gizalda, Luiz Batista (In Memorian), Rejane e Sua irmã Betânia e muitos outros que me fogem a mente, pois eu fui o maior cultivador de amizades.
Mas no meu período escolar, teve uma classe da quarta série da escola Presidente Castelo Branco, que foi uma turma inesquecível, que ainda hoje me são amigos caros. São quarenta e seis contando comigo, hoje estão espalhados por todo o Brasil, mas os laços de amizades ainda hoje nos unem, pois foi uma amizade verdadeira e profícua. Nessa classe rolaram de tudo, palhaçadas, paqueras, romances, briguinhas e muita vontade de estudar. Nesta sala tinha o aluno pior e o aluno estrela do turno tarde. Israel e Nonato esses dois competiam pra saber qual seria o mais bagunceiro daquela sala de aula, já no extremo tínhamos Luiz José, Sidneide, Isla Mônica, Cleide Carneiro e Maria Alcântara procurando saber quem tirava as melhores notas desta classe.
  Mas como diz a música, amigo e companheiro do Balão Mágico: “mas a Escola é a luz que ilumina os caminhos da gente.” Foi com certeza a luz que iluminou até os dias atuais, pois naquele tempo em que nós estávamos abrindo os olhos da cegueira do analfabetismo. Muito deles hoje não conseguiram se realizar profissionalmente, mas encontrou uma maneira de se sustentar na vida, pra si e sua família. Uns sonharam ser doutor, outros artistas, enfim cada um tinha um sonho a realizar no futuro, se não conseguiram, não deixou nenhum deles frustrados, pois eles venceram na vida só que de outra forma, e hoje os que têm filhos o educam e fazem de tudo para que eles se realizem nos seus sonhos.
  Quarenta e seis alunos, quarenta e seis cabeças pensando diferente, pois como disse Raul Seixas: “cada um de nós é um universo.” Mas a única particularidade que tinham em comum, era só o desejo de estudar. Mas como eu disse cada um tinha a sua maneira de se portar na classe, uns eram um poço de aborrecimentos, outros palhaçada em geral, outros uma simpatia sem igual, já tinha outros que só iam no intuito de estudar e não se ligar nas travessuras dos demais. Por isto essa classe foi marcante no meu ponto de vista, e acho que cada um devia escrever as memórias de sua vida, se for interessante publique para que todos venham conhecer a sua historia, a dessa turma está aqui descrita e eu espero que vocês gostem boa leitura, e saiba as memórias é a melhor coisa para documentar e recordar o passado.

  Israel Batista        

Um comentário:

  1. Gostei muito do texto!
    Acho que o tempo de escola fica pra sempre em nossa memória!
    Tenho boas e ruins lembranças do tempo de escola.

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