sexta-feira, 9 de julho de 2010

VALSA


o espaço eterno
da memória é branco
bailo na pauta do silêncio
e rubro de beijos me alucino
com a lâmina do poema
corto esse fio de linguagem
com a faca da lembrança
penetro a solidão
dessa noite volúvel e dolorida
a liberdade e o poema
são ancestrais do tempo
no qual me alongo e amanheço

Dimas Macedo

Um comentário:

  1. Essas palavras são um verdadeiro baile, daqueles mais lindos de se ver. Abraços. Paz e bem.

    ResponderExcluir