o espaço eterno
da memória é branco
bailo na pauta do silêncio
e rubro de beijos me alucino
com a lâmina do poema
corto esse fio de linguagem
com a faca da lembrança
penetro a solidão
dessa noite volúvel e dolorida
a liberdade e o poema
são ancestrais do tempo
no qual me alongo e amanheço
Dimas Macedo
Essas palavras são um verdadeiro baile, daqueles mais lindos de se ver. Abraços. Paz e bem.
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