segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Valsa de Saudade



Agora resta a angústia
De tua ausência
Choroso, não vi;
Saiu lindamente
Com passos de pluma
E nem percebi.


Fostes tão brilhante
Da luz a rainha
Eu me estarreci;
Ao mundo deu vida
A mim deu uma força
Que desconheci.


Levantei ligeiro
Para agradecer-te
A porta abri;
Já no horizonte
Teu claro sumia
Não me convenci.


Continua a angústia
Preciso escrever-te
Pois não agradeci;
Com palavras doces
De amizade adornadas
A folha preenchi.


A noite chegou
E envolveu-me no sono
Do texto me perdi;
Sorri para ela
Fechou-se a janela
Sobre a folha dormi.


Na valsa da vida
Se um dia lembrares
Do que prometi,
Que eu lhe mostraria
O gênio escondido
Que há dentro de ti;


Só peço que lembres
Nas voltas da vida
Tropeços caí.
Sei que há um mistério
Cujo sentido
Não compreendi.

Hilário Francelino

http://hilariopoesias.blogspot.com/

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