segunda-feira, 7 de março de 2011

AGRADECIMENTO A UM AMIGO BARBEIRO


Certo dia eu fui a feira
Um pouco desconfiado
Pois ia muito barbado
Era grande a cabeleira
Mesmo sem fazer besteira
Pois não gosto de estrago
Quando corto sempre pago
Nem que acabe meu dinheiro
Fui cortar com o barbeiro
RAIMUNDO DE SANTIAGO

Mas depois dele cortar
Eu fui pagar com prazer
Ele não quis receber
Eu fiquei a imaginar
E comecei a pensar
E antes de lá sair
Comecei logo a sorrir
Raimundo isto eu não mereço
Se for assim deste preço
Todo sábado estou aqui.

Joaquim José de Oliveira (Seu Quinco)

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