segunda-feira, 7 de março de 2011

Esquecendo- nos de nós mesmos


Filipenses 2:1-4

…Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar… —Tiago 1:19
Deuteronômio 3–4

Marcos 10:32-52

No verão passado, enquanto eu pescava trutas num riacho local, um peixe que se alimentava próximo dali chamou minha atenção. Olhando ao redor, enxerguei Dave Tucker, um guia reconhecido nacionalmente e fornecedor de roupas para flyfishing (pesca com mosca). Imediatamente, passei a prestar atenção no meu desempenho, lancei o anzol de forma desajeitada e perdi o peixe. É isso que acontece quando desviamos nossa atenção da atividade à mão e passamos a pensar em nós mesmos.

W. H. Auden compôs um pequeno e simpático poema sobre aqueles que se esquecem de si mesmos ao executar uma atividade — um cozinheiro preparando um molho, um cirurgião fazendo uma incisão, um funcionário preenchendo um documento chamado “conhecimento de embarque marítimo”. O poema diz que todos “têm a mesma fisionomia absorta, esquecendo-se de si enquanto exercem a função”. Essa sentença “esquecendo-se de si enquanto exercem a função” traz à memória Filipenses 2:3-4: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.”

Quando ouço um amigo, preciso lembrar de concentrar minha atenção nele, ao invés de divagar pensando sobre minha aparência, o que meu amigo pensa de mim ou o que eu deveria dizer em seguida. Priorizemos os outros ouvindo-os com a máxima atenção, concentrando-nos naquele que estiver diante de nós, esquecendo-nos de nós mesmos.

Ouvir pode ser o gesto mais amoroso que você exercerá hoje.
7 de março de 2011

David H. Roper

Publicado no devocionário nosso andar diário 1º trimestre de 2011

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