segunda-feira, 9 de maio de 2011

SONETO DO CENTENÁRIO


Meu Juazeiro, tu cresceste tanto,

Que um arvoredo vejo, em ti, agora;

A cada dia, um sibilino encanto

Em doces frutos do trabalho aflora!


A tua história tem suor e sangue,

E um Santuário que se ergueu depois...

"Nossa Beata" não ficou exangue,

Pois o milagre o taumaturgo expôs.


Já há cem anos produzindo sombra;

E cada galho, a receber louvor,

É, pro romeiro, aconchegante alfombra!


Foi "Meu Padrinho" quem te pôs de pé

Graças à força que se chama amor;

Com a semente que se chama fé!

Eneilton Moreira Duarte

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