domingo, 31 de julho de 2011

NORDESTE- RECANTO POÉTICO


Sou sertão, litoral, serra e agreste
Sou abrigo de raças variadas
Também tenho bandeiras levantadas
No Brasil sou a região Nordeste

Represento a família numerosa
De nove grandes vultos da nação
De seus nomes vou dar a relação
CEARÁ no Jardim é a grande rosa

Outras flores enfeitam meu jardim
Afinal todas são plantas daqui
As águas e o calor do PIAUÍ
São afagos que Deus criou pra mim

Quase norte, ficou em nosso lar
Preferiu do Nordeste a geração
Verdes matas do imenso MARANHÃO
No meu peito constroem grande pomar

RIO GRANDE DO NORTE sem igual
No relevo ganhou destaque honroso
Suas praias são algo fabuloso
Grande rei na exportação de sal

Abraçando os irmãos com grande ardor
Sertaneja de todo coração
Valentia lhe dá a projeção
PARAÍBA é rainha, sim senhor

Doce terra da indústria açucareira
PERNAMBUCO desponta qual gigante
Produzindo seu frevo inebriante
Com valor aqui dentro e além-fronteira

Verdejante jardim dos marechais
Força negra arquiteta dos Palmares
Construtora de outros grandes lares
ALAGOAS me engradece mais e mais

BAHIA, grande berço da nação
Santuário turístico de belezas
Na poesia doce fonte de riquezas
Qual celeiro de astros da canção

Completando esta prole iluminada
Pelos raios fulgentes do astro-rei
Vem SERGIPE provando que cantei
Uma casa bonita e arrumada.

Vicente Lemos

TROVA PARA MARIA LINDA


MARIA que é também LINDA,

no lar e na lida medra,

além disso, abranda ainda,

até coração de pedra


Sinésio Cabral

DONA CHIQUINHA


Num domingo cheio de graça
Quanta alegria minha
Ao lado de Silvana e Edilene
Escrevo essas poucas linhas
Para homenagear sua genitora
A senhora dona Chiquinha

Aqui na Betânia
Nesse grande casarão
Escrevo esse poema
Com muita emoção
Feito com muito carinho
De dentro do coração

Uma mulher trabalhadora
E muito educada
Que vive do lar
E muito amada
Pelos seus filhos
E por todos estimada

Ao enviuvar
Pra ela foi muito ruim
mas Deus mostrou a ela
Que isso não era o fim
E hoje está casada
Com o Zé Valentim

Não ficou muito bom
Esse meu poema
Se ninguém gostar
Não tem problema
Tentar fazer bem feito
Foi esse o meu dilema.

Israel Batista

ARMA NÃO TRAZ SEGURANÇA




Quem pensa que está guardado
No presente e no futuro
Sentindo-se bem seguro
Com uma arma de lado
Está bastante enganado
Deve é ter desconfiança
Se a violência avança
A arma não é defesa
Porque com toda certeza
ARMA NÃO TRAZ SEGURANÇA.

Muitos crimes tem havido
E continuam a haver
Por alguém armado ser
Desarmado por bandido
E que quem tem reagido
Entra no rol da matança
O facínora faz vingança
Com fúteis objetivos
Por esse e outros motivos
ARMA NÃO TRAZ SEGURANÇA.

Armas para proteger
Nem todos sabem usar
Ser for preciso atirar
Algo mau pode ocorrer
Se acaso o rival correr
Pode voltar pra vingança
Com tiro ninguém amansa
A fúria de um inimigo
No momento de perigo
ARMA NÃO TRAZ SEGURANÇA.

Tantos crimes hoje em dia
Por atitude selvagem
Tantos criminosos agem
Com frieza e covardia
Excesso de ousadia
Terror e destemperança
Massacram velho e criança
Em todas as regiões
E nessas ocasiões
ARMA NÃO TRAZ SEGURANÇA.

Quem guarda arma em segredo
Em casa e custa a usar
Se acaso precisar
Sente a sensação do medo
Até arma de brinquedo
Não é legal pra criança
Se essa mensagem alcança
Tanto a mim quanto a você
Está explicado que
ARMA NÃO TRAZ SEGURANÇA.

Autor: Zé Bezerra

Nordeste independente.



Os políticos, os homens do poder, esses que deveriam resolver, se empenhar e solucionar os problemas
sérios e definitivos do país, eles permanecem em Brasília, nos gabinetes.
Quando se aproxima o ano das eleições, eles saem de Brasília, eles pegam o avião,vão lá no Nordeste, sobrevoam a região,se certificam que há seca realmente no Nordeste. E entra ano sai ano e o sertão continua ao Deus dará. Então, diante dessas circunstâncias todas, é que o poeta popular já tá fazendo música, coisas engraçadas evidentemente, é mais ou menos assim: imagine o Brasil ser divivido e o Nordeste ficar independente.


Já que existe no Sul esse conceito que o Nordeste é ruim é sempre ingrato
Já que existe a separação de fato é preciso torná-la de direito.
Quando um dia qualquer isso for feito todos vamos lucrar imensamente
Começando uma vida diferente da que a gente até hoje tem vivido
Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente

Dividido a partir de Salvador
O Nordeste seria outro país
Vigoroso, leal, rico, feliz
Sem dever a ninguém no exterior
Jangadeiro seria o Senador
O caçador de roça era o Suplente
Cantador de viola o Presidente
O vaqueiro era o líder do partido
Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente

Em Recife o distrito industrial
O idioma ia ser nordestinense
A bandeira de renda cearense
Asa Branca era o Hino Nacional
O folheto era o símbolo oficial
A moeda o tostão de antigamente
Conselheiro seria o inconfidente
Lampião o herói inesquecido
Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente

O Brasil ia ter que importar
Do Nordeste algodão, cana e caju
Carnaúba, Laranja e Babaçu
Abacaxi e o sal de cozinhar
O arroz o agave do lugar
O petróleo , a cebola, a aguardente
O Nordeste é alto suficiente
Seu lucro seria garantido
Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente

Se isso aí se tornar realidade
E alguém do Brasil nos visitar
Nesse novo país vai encontrar
Confiança, respeito e amizade
Tendo o pão repartido na metade
Tem o prato na mesa, cama quente
Brasileiro será irmão da gente
Vá prá lá que será bem recebido
Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente

Eu não quero com isso que vocês
Imagine que eu tento ser grosseiro
Pois se lembre que o povo brasileiro
É amigo do povo português
Se um dia a separação se fez
Todos dois se respeitam no presente
Se isso aí já deu certo antigamente
Nesse exemplo concreto e conhecido
Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente
Imagine o Brasil ser dividido...
. . . O povo já não é tão besta

Composição: Bráulio Tavares / Ivanildo Villanova

*Essa música muito bonita serviu de desabafo contra esse poderosos sulistas que ficavam descriminando o nosso rico nordeste que tanta riqueza deu pra nação.

O BARBOSÃO É INAUGURADO






No último sábado, na comunidade de Vaca Morta, distrito de Santo Antônio, tive a honra de participar da inauguração do Estádio Neilson Barbosa do Vale, o Barbosão. Para mim, mais um grande exemplo de trabalho comunitário prestado pelos moradores daquela localidade, que teve à frente o vereador Gilberto Barbosa.

Já tive oportunidade neste blog de fazer um registro mais detalhado de toda a luta enfrentada pelos desportistas do distrito para construir este estádio.

No momento em que a Prefeitura de Cedro mais tem desprezado o esporte, que é uma ferramenta de socialização e interação do homem, o distrito de Santo Antônio dá este grande exemplo para a gestão pública de Cedro, conseguindo por esforço próprio, construir na atualidade, o melhor estádio de futebol da zona rural do município.

Emocionei-me ao ver senhores idosos chorando no ato de descerramento da placa de inauguração, pois ali viam uma praça de esporte sendo aberta para seus filhos e familiares darem continuidade a prática esportiva desenvolvida por eles durante a sua vida, mantendo viva a representação da comunidade através da equipe Vaca Morta que tão bem tem levado o nome do distrito a diversas regiões.

Ao povo querido do distrito de Santo Antônio, expresso mais uma vez os meus votos de parabéns pela iniciativa, trabalho comunitário, esforço e conquista de um povo que é orgulho cedrense.

Enviado por doutor Nilson Diniz

Jesus: duas naturezas, uma personalidade.


Um fato que chama minha atenção é a forma como algumas pessoas, e até Igrejas, estão encarando o sacrifício de Jesus Cristo, me parece, pelo menos é a impressão que tenho, que estão fazendo uma certa relativização do sacrifício que Jesus.
É comum, infelizmente, lermos textos em Revistas, Jornais, Livros, escutarmos hinos, pregações que sugerem, outros são bem mais diretos, uma certa relativização do sacrifício de Jesus Cristo, o que, para mim, é lamentável.
Não tenho a pretensão, é bom destacar desde já, de apontar do dedo para ninguém ou tentar refutar os argumentos contrários. O objetivo deste post é, tão somente, trazer algumas considerações que entendo necessárias, principalmente de um material que acho bem interessante, para ao final cada leitor formar sua opinião e poder interagir através dos comentários.
Primeiramente, destaco que Jesus Cristo quando veio a este mundo possuía duas naturezas distintas, uma divina, herdade de seu Pai, através da operação do Espírito Santo, pela concepção sobrenatural de Maria e outra natureza, humana, que herdou de Maria.
Não posso fugir deste eixo, pois, só assim, poderei entender a extensão do significado do sacrifício de Jesus Cristo por todos nós.
Para corroborar com a compreensão, trago aos amigos leitores o seguinte texto:

“Jesus teve, no seu nascimento, duas naturezas distintas.
Pela concepção sobrenatural de Maria, Jesus herdou do seu Pai, pela operação do Espírito Santo (cf. Lc 1.35), a natureza divina com todas as suas características. De Maria Ele recebeu a natureza humana. As suas naturezas divina e humana se uniram na constituição de sua pessoa de modo perfeito. As duas naturezas não se misturaram, isto é, Jesus não ficou com sua divindade ‘humanizada’ ou com sua natureza humana ‘divinizada’. Em Caná, quando Jesus transformou água em vinho, a água deixou de ser água e passou a ser integralmente vinho (cf. Jo 2.8-10). Quando, porém, Jesus se fez homem, continuou sendo Deus verdadeiro, mesmo estando sob a forma de homem verdadeiro.
As duas naturezas operavam assim simultânea e separadamente na sua pessoa. Jamais houve conflito entre as duas naturezas, porque Jesus, como homem, seja nas suas determinações ou autoconsciência, sempre conforme a direção do Espírito Santo, sujeitava-se à vontade de Deus, de acordo com a sua natureza divina (cf. Jo 4.34; 5.30; 6.38; Sl 40.8; Mt 26.39).
Assim Jesus possuía duas naturezas e uma só personalidade, as quais operavam de modo harmonioso e perfeito, em uma união indissolúvel e eterna”. BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 66/67).

O fato de Jesus ter vindo ao mundo morrer pelos nossos pecados é a prova cabal do amor de Deus pela humanidade. Não posso aceitar, e desse entendimento não abro mão, a ideia de exclusão de qualquer das duas naturezas, divina e/ou humana, na figura de Jesus Cristo.
Não podemos aceitar que o sacrifício de Jesus pela humanidade seja relativizado e/ou resumido a realizações de sonhos e desejos materiais.
Jesus morreu pela humanidade, para que todo aquele que cresse em seu sacrifício pudesse obter a vida eterna, este é o objetivo n.° 01, que está registrado no chamo Texto Áureo da Bíblia, que se encontra em João 3.16:

16 - Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Nova Versão Internacional).

Que possamos refletir um pouco sobre os pontos aqui colocados e que venhamos dar mais valor ao sacrifício de Jesus Cristo, pois somente através deste sacrifício é que encontro perdão para os meus pecados e poderei ter a vida eterna.
Como está escrito em 2 Coríntios 4:13, parte b:

(...): Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos; por isso, também falamos. (Almeida Revista e Atualizada, negritei).

Fiquem na Paz do Eterno.

Fábio José Lima

A VOZ DE DEUS


Quem não conhece
A voz de DEUS
Chamando sempre
Os filhos seus.

dai-me o perdão,
Senhor JESUS,
Enche minh'alma
De graça e luz.

A bíblia tem
A reflexão
Só ama a DEUS
Quem ama o irmão

Brilha a aurora
Da minha vida
Cristo é amigo
Das horas doridas.

Em sua sombra
Vou descansar
Depois seu nome
Eu posso aclamar.

Em sua glória
Eu quero viver
após o cálice
Que eu vou beber.

Isabel Oliveira Costa (Bezinha Vieira)

*Do livro poesias diversas de Joaquim José de Oliveira pag. 196

Grátis para todos


Efésios 1:7-14; 2:8-9

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. —Efésios 2:8

Salmos 54–56
Romanos 3

No esforço para ajudar pessoas com dificuldade de prover as necessidades de suas famílias em tempos economicamente difíceis, a igreja que frequento criou um programa denominado “Grátis Para Todos”.

Trouxemos à igreja coisas quase novas e abrimos as portas às pessoas da comunidade. Elas podiam vir e levar para casa aquilo que necessitassem.

Embora o dia tenha sido um enorme sucesso quanto à quantidade de coisas que as pessoas puderam levar, foi ainda melhor porque seis pessoas aceitaram Jesus Cristo como seu Salvador durante aquele evento. Na verdade, esses seis novos cristãos participaram do maior “Grátis Para Todos” de todos os tempos — a oferta de salvação através de Jesus Cristo.

Os itens levados à igreja nesse dia especial já haviam sido comprados, e foram dados sem custo para todos os que simplesmente pediram. Semelhantemente, o perdão eterno pelos nossos pecados já foi comprado. Jesus pagou o preço quando morreu numa cruz no monte Gólgota há dois mil anos (Romanos 3:23-25). Agora, Ele oferece salvação sem custo aos que simplesmente se arrependem e creem que Jesus tem o poder de perdoar e salvar (Atos 16:31).

Cada um de nós tem carências espirituais — e somente Jesus pode atender a essa necessidade. Você aceitou o que Ele oferece sem custo no maior “Grátis Para Todos” do mundo?

A salvação é gratuita, mas você deve recebê-la.
31 de julho de 2011

Dave Branon

Publicado no devocionário Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário 3° trimestre de 2011

sábado, 30 de julho de 2011

BIOGRAFIA ACELINO LEANDRO


Acelino Leandro da Costa nasceu no sítio Cajazeiras, município de Várzea Alegre, o dia 28 de fevereiro de 1921, filho de Vicente Leandro da Costa e de Raimunda de Sousa Lima.
Quando tinha 3 anos de idade seu pai transferiu-se para o sítio Mosquito, município de Iguatu, onde residiu até setembro de 1932. Daí em diante passou a morar no Junco, hoje Grangeiro.
Em 1933 foi matriculado na escolinha de dona Alta, onde conheceu as primeiras letras do alfabeto e alfabetizou-se.
No dia 23 de outubro de 1939, juntamente com seus pais e nove irmãos, foi embora para o estado de São Paulo; lá residiram em Valparaíso, Araçatuba e Guararapes; durante essa época em que se ausentaram do Ceará, ele foi agricultor e funcionário da estrada de ferro Noroeste Brasil.
No dia 20 de julho de 1943 voltou ao Ceará e fixou residência em Várzea Alegre, onde se estabeleceu no comércio, no ramo de mercearia, sócio com seu irmão Francisco Leandro da Costa, que foi seu companheiro de viagem retornando ao seu torrão natal.
No dia 10 de setembro de 1946 casou-se com Maria Luíza Correia, filha de Joaquim Honório e Constância Correia de Oliveira. Do casal nasceram três filhos que são: Carlos Renir Correia Leandro (vereador neste município), Sílvio Romero Correia Leandro e Luiz Correia Leandro (Bancário e ex-vereador neste município).
Acelino Foi comerciante por mais de 30 anos em Várzea Alegre, Fortaleza, e Belém do Pará. Foi chefe político em Várzea Alegre onde sempre desfrutou de prestígio; foi eleito vereador em 1958 e candidato a prefeito municipal em 1962 e 1966, sem lograr êxito.
Soube conservar grandes e boas amizades, que conquistou durante a sua vida.
Hoje não exercia mais qualquer atividade comercial e social; morava em Várzea Alegre, vivendo das suas rendas viúvo, esperando seu dia chegar. Na meia noite do dia 30 de julho de 2011, falece em sua residência.
Acelino ao lado de Pedro Alves de Morais (Pedro Piau) escreveram um livro de genealogia que é uma rica fonte de pesquisa para quem quer iniciar suas fontes de pesquisas "Várzea Alegre: sete gerações desde papai Raimundo". Deixou minha condolências a sua família enlutada, Várzea Alegre perdeu um homem culto e muito inteligente.
O seu sepultamento será amanhã, haverá missa de corpo presente na capela de Santo Antonio as oito horas logo em seguida o corpo sairá para o cemitério da saudade onde será sepultado.

*Biografia extraída de seu livro e algo acrescentado

SEMENTES DA SOLIDÃO


Plantei muitas esperanças
Sonhos e fantasias
Mas, só colhi mágoas
Dor e agonias
Minha vida está calejada
Não consigo mais sonhar
Tenho muitas tristezas
E sofrimento no olhar
Não consigo mais sorrir
nesse meu viver
Vou me esconder do mundo
Pra ninguém mais me ver
Pois cansei de viver assim
Triste a sofrer
Solidão minha companheira
Solidão essa amiga verdadeira
Quando chegar a envelhecer
Poderei olhar para o passado
E dizer:
Eita vida que me tem magoado
Todo tempo e todo instante!
Mas se nasci pra sofrer
Terei que aceitar o que o destino
Me deixou doravante
Nesse meu viver
Pois tenho em minhas mãos
Sementes de solidão

Israel Batista

MARTA E MARIA


Certo dia Jesus foi convidado
Para Almoçar na casa de Maria
Porém foi Marta, sua irmã judia
Quem cozinhava para o mestre amado

Maria, indiferente ao seu estado
Junto do mestre tudo dele ouvia
mas eis que Marta cheia de ousadia
Surge na sala, com semblante irado

E diz ao convidado, olhai e vede
Como esta irmã não me ajuda não
Mas ele a deixa junto à sua rede

Pois a palavra que escutava então
Era água viva a lhe matar a sede
Era alimento a lhe servir de pão.

Edésio Batista

Poeta caririense

ontem foi dia de Santa Marta para os católicos por isso coloco um pouco atrasado esse soneto em louvor a essa passagem bíblica marcante dessa serva de Deus

RESPOSTA DE MUNDINHO DO SAPO


Tio Mundinho do sapo era o irmão caçula de João do Sapo. Ao contrário do irmão, não gostava muito da roça, da criação, do campo. Por conta disso chegou a morar em várias cidades. Às vezes, residia em Várzea Alegre, outras no Crato, outras em Fortaleza, sempre com seu jeito cômico de contar histórias, contagiava logo, logo, quem o escutasse, com boas gargalhadas.
Numa roda formada na calçada da loja de Joãozinho Costa, estava ele leriando, quando seu Nonato Rolim perguntou, de uma maneira bem sutil e educada:
- Ô Mundinho, você agora está morando onde?
Ele, sentindo a pergunta, respondeu:
- É em Budapeste, bem pertinho de Chicago e de Boston.

Maria Eunice Diniz Moreno

Do seu Livro Balbina Menezes Diniz, 80 anos de histórias bem-vividas pag. 99

*Mas uma postagem em louvor ao centenário do Tio Mundinho
* Foto da cidade de Budapeste

Maria Linda – a grande flor mulher


de Várzea Alegre, em “Fortaleza – a Bela”

Linda que nunca foi uma qualquer,

até como se fosse de novela.



Maria Linda: entende quem souber

Sobre o espírito humano se revela

Em letras e artes, a grande Mulher

Deixa rastros de luz no que cinvela.



-Como vai Linda ? Galanteio ou não ?

Parece, mas não é: responde alguém.

“Aparências enganam”- diz o refrão



Antigo. O nome é que comove então,

Se sentido humorístico não tem,

até para possível gozação.




Sinésio Lustosa Cabral Sobrinho

poeta varzealegrense

AMIGO


Sejas
Na mais pura expressão
Poética
...Quem sabe na dor
Oculta que te aprende

Erguerás
Os teus punhos
E no clamor dos teus
Atos

Semearás sementes
E colherás frutos
Como algo que representasse
A dádiva de uma vida!

Mimita
Poeta varzealegrense

É, as palavras!



As vezes, as palavras que usamos podem magoar e muito alguém. Palavras produzem alegria, tristeza, raiva... sim, com elas nos expressamos isso todas sabem. Mas às vezes, acabamos falando coisas "da boca pra fora" mas que podem magoar muito! Não devemos andar por aí falando ou até mesmo cantando qualquer coisa. Quando cantamos um louvor, estamos desejando adorar à Deus, desejando aquilo pra nossa vida. Mas se você, assim mesmo, canta músicas que produzem tristeza... é isso que você está querendo, não é? Pense bem, antes de falar qualquer coisa! As palavras assim como produzem vida, produzem morte.

Rigatone recheado com presunto e queijo


1 pacote (500g) de rigatone
sal
250g de presunto
250g de queijo mussarela
1 lata de molho de tomate
100g de queijo parmesão ralado

Coloque o macarrão para cozinhar em bastante água temperada com uma pitada de sal.
Enquanto isso, corte o presunto e a mussarela em tiras finas e reserve.
Quando o rigatone estiver cozido, escorra. Recheie cada rigatone com as tirinhas de presunto e mussarela e vá arrumando, em camadas, numa fôrma refratária. Entre uma camada e outra regue com molho de tomate e polvilhe queijo ralado. A última camada deve ser de molho e queijo ralado. Leve ao forno por 25 a 30 minutos.

Por Elvira Gregório

O LUXO


O luxo corrompe tanto o rico como o pobre; aquele, com o esbanjamento, este, com a inveja e a cobiça.

Padre Vieira

*Escritor varzealegrense

Raimundo vieira do seu livro " Pensamentos do padre antonio vieira (O irmão do jumento)" pag.169

Júpiter em declínio


Colossenses 1:15-23

…Nele, tudo subsiste. — Colossenses 1:17
Salmos 51–53
Romanos 2

Certo dia, comprei um móbile simples do sistema solar para meu filho. Para instalar foi necessário que eu pendurasse cada planeta no teto. Após dobrar-me para cima e para baixo várias vezes, senti-me tonto e cansado. Horas depois, escutamos um “plinc” quando Júpiter caiu no chão.

Mais tarde, naquela noite, pensei sobre nossa frágil réplica se desmanchando, mas Jesus sustentando o universo real. “Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” (Colossenses 1:17). O Senhor Jesus mantém o nosso mundo coeso, conservando as leis naturais que regem a galáxia. Nosso Criador também sustenta “…todas as coisas pela palavra do seu poder…” (Hebreus 1:3). Jesus é tão poderoso que mantém o universo em ordem simplesmente mandando-o ser assim!

Por mais extraordinário que isso seja, Jesus é mais que um cuidador do espaço cósmico. Ele também nos sustenta. Ele “…a todos dá vida, respiração e tudo mais” (Atos 17:25). Embora, às vezes, Jesus nos dê algo diferente daquilo que poderíamos esperar, nosso Salvador nos sustenta quer estejamos com o coração partido, necessitados de dinheiro ou sofrendo enfermidades.

Até o dia em que Ele nos chame para o lar celestial, podemos confiar que aquele que impede Júpiter de cair é o mesmo Senhor que também nos sustenta.

O mesmo Deus que sustenta o universo também me sustenta.
30 de julho de 2011

Publicado no devocionário Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário 3º trimestre de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

HOJE EU SOU FELIZ/ PORQUE ENCONTREI O AMOR


Hoje vivo em paz
Na vida vejo a luz
E tudo me conduz
E como me satisfaz
Agora sou capaz
E vivo com esplendor
Digo com todo fervor
Que é tudo que sempre quis
Hoje eu sou feliz
Porque encontrei o amor

Israel batista

*Poesia composta em 21/08/01

ZÉ DO TRIBUTINO MATA A COBRA


Otacílio e Zé do Tributino depois da passagem da vacaria iam fazer cooper na estrada(Lúcia Correia) que vai da capela de Santo Antônio até Grossos. E de lá retornava. Numa destas Otacílio avista uma cobra estendida na estrada e já morta, talvez por uma carreta. Ao mostrar a cobra ao Zé o mesmo dá um pulo na frente do mesmo e diz:- Arreda Otacílio!! Pega um pau e parte para a cobra.
Otacílio diz:- Zé a cobra tá morta.
Zé do Tributino retruca: - TÁ NÃO, DEPUTADO, ELA PODE TÁ SE FAZENDO...

Otacílio Correia
Do seu livro Histórias do Otacílios

ANTIPOESIA


fez serenata
escreveu poemas
levou em casa
mandou flores
foi camarada
falou pouco palavrão

ela o chamou de amigo
e se apaixonou por um menino
que não lhe dava atenção


Edmilson Madureira Segundo

Tintim por tintim


O rapazinho entrou, à pressa, na biblioteca e pediu:
- Têm livros de cozinha?
O bibliotecário levou-o a uma prateleira, onde havia uma quantidade de livros de receitas ou para fazer doces ou para preparar grandes banquetes ou para cozinhar pratos que não engordem...
O rapazinho folheou uns, folheou outros, mas não se decidia. Pacientemente, o bibliotecário esperou e, de caminho, ia informando:
- Este é de comida regional... Este é só de saladas... Este é de comida japonesa...
Tantos livros de cozinha! Uma pessoa, a lê-los, até pode apanhar uma indigestão.
O rapazinho é que não havia meio de escolher.
- É para um trabalho para a tua escola? - perguntou o bibliotecário.
- Não é, não.
Silêncio entre os dois. E o rapazinho sempre a folhear este e aquele, numa grande indecisão.
Neste ponto, o bibliotecário resolveu ir mais longe:
- Para que queres, então, um livro de cozinha?
Aqui, o rapazinho esclareceu, um pouco embaraçado:
- Queria estrelar um ovo e não sei se hei-de deitar primeiro, na frigideira, o ovo ou a margarina...
O bibliotecário fez um ?Ah" de admiração e aprontou-se a responder:
- Primeiro deitas a margarina e esperas que ela derreta. E cuidado com o bico do gás. Lume brando. Só depois é que deitas o ovo.
- Ah! - foi, agora, a vez de fazer o rapazinho.
Largou os livros de cozinha e já se ia embora, quando o bibliotecário lhe perguntou:
- Não queres, então, levar outro livro? Um livro de histórias, por exemplo?
- Só se for com histórias pequenas - disse o rapazinho.
O bibliotecário emprestou-lhe um livro, onde esta e outras histórias que tais bem podiam estar e a nossa pequena história talvez acabasse aqui.
Não acaba, porque o rapazinho não conseguiu estrelar o ovo, apesar de ter seguido à risca as recomendações do bibliotecário: lume brando, margarina a derreter-se... ovo, no fim.
Mas como o rapazinho deitou o ovo inteiro, com casca e tudo, para dentro da frigideira, o cozinhado não ficou grande coisa.
Em certas ocasiões, tem de se explicar tudo, tintim por tintim.

António Torrado

Vivendo Como gosto e sendo feliz como posso


Depois da minha viagem de trem, fiquei mais sociável, vim fazendo amizade com um casal da cidade São Tomé das Letras, conversamos bastante, eu mais ouvia, como sempre faço em minhas viagens e em minha cidade. Sou assim mais escuto e por isto mesmo e pelo meu jeito calmo, boa ouvinte e quando falo não entro em detalhes nem pergunto coisas indiscreta, aprendi que ouvir é melhor que falar e se sabe mais quanto se é discreto. Tenho muitas freguesas que vão à minha barraca para falarem de si, mas envergonhadas sempre compram primeiro algo aí desabam a falarem e assim estou eu de repente diante de uma pessoa com um problema que as vezes é só o de desabafar e ser ouvida e isto faço muito bem.
Resolvi fazer uma horta no quintal, já que tenho um jardim maravilhoso. Chamei o senhor Vicente que é o jardineiro mais procurado da cidade, escolhemos o que seria plantado, o formato da parte de alvenaria. Peguei a lista e fui ao local que vendia de tudo para hortas e jardins, na casa nova materiais para construção e comprei tudo que seria usado na parte de alvenaria. Resolvi fazer dos dois lados do quintal deixando uma passagem no meio. Do lado esquerdo plantei legumes, mais adiante perto do pomar plantei mandioca, quiabo e abobrinha, e algumas bananeiras. Do lado direito plantei todo tipo de verduras. Seria uma horta linda e me ocuparia mais ainda, mas eu teria muito prazer em dar de tudo que nascesse de agrado para meus vizinhos, conhecidos e fregueses da barraca. Eu já fazia isto com os mamões, mangas e jabuticabas, ha! Era maravilhoso ver como eles ficavam contentes com minha atenção e cordialidade. Eu sou assim uma pessoa só, que mora sozinha, não fala de sua intimidade, de sua vida, mas que tem amigos e conhecidos que me respeitam e mostram amizade por mim e que já se acostumaram com meu modo de ser, já não provoco tanta curiosidade nem comentários, pelo menos já não os ouço mais nos lugares que frequento, ora pois nem no salão de beleza me fazem perguntas e olhe que frequento lá desde que cheguei aqui e são as mesma profissionais que me atentem desde o inicio: Massagista, manicure, cabeleireira e depiladora, todas me atendem como se eu tivesse nascido e me criado ali junto com elas. Aqui sou uma pessoa sem passado só presente e futuro. Meu passado deixei para traz ao resolver viver um novo estilo de vida e viver na solidão dentro de casa , para não dizer , viver com exclusividade uma liberdade de ir e vir sem ter que pedir, fazer o que escolher sem ser criticada, eu diria ainda mais profundamente viver em paz, sem confusões, sem bla! Bla! Bla!
Não sou anti social, até frequento a igreja aos domingos a noite. Passo a pizaria e pego minha pizza de meu sabor predileto e vou pra minha casa comer enfrente a televisão sem ninguém pra mudar de canal...como é bom assistir o que bem entender, sem ser interrompida, como é bom sentar na minha espreguiçadeira embaixo da árvore flanboyan e ler meu livro tranquilamente. Essa minha vida de solitária é mais para quem pode e quer ser feliz assim.

Íris Pereira

Adoração e obediência


“Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em
holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à Sua palavra? Eis
que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a
gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e
a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que
rejeitaste a palavra do Senhor, Ele também te rejeitou a ti, para que
não sejas rei”(1Sm 15:22, 23).

5. Que princípio fundamental podemos tirar do texto
acima, a respeito do que constitui a verdadeira adoração? Que
advertência encontramos nele? Como podemos ter certeza de que não somos
culpados dessa atitude?

Esses versos estão no contexto da contínua decadência e
apostasia de Saul, primeiro rei de Israel. Saul devia atacar e destruir
totalmente (a palavra hebraica significa “consagrado à destruição”) cada
pessoa e animal. Deus tinha planejado usar Israel para trazer juízo
sobre os amalequitas, uma nação perversa. Em Sua misericórdia, Deus
havia adiado a punição por cerca de três séculos. Apesar da instrução
explícita sobre o que fazer, Saul desobedeceu abertamente (1Sm 15:1-21), e colheria as consequências de suas ações. A resposta de Samuel a Saul, nos versos 22 e 23, nos ajuda a entender melhor o que é a adoração verdadeira.


1. Deus prefere nosso coração às nossas ofertas (Se Ele realmente tem nosso coração, as ofertas serão o resultado).


2. A obediência é mais agradável a Ele do que os sacrifícios. (A
obediência é a nossa maneira de mostrar que entendemos o verdadeiro
sentido dos sacrifícios).


3. Ser obstinado, insistir em nosso próprio caminho, é
idolatria, porque transformamos em deus a nós mesmos, nossos desejos e
opiniões.

Permita que o Espírito Santo fale ao seu coração, enquanto
pensa no seguinte: Em que áreas da minha vida estou seguindo meus
próprios desejos e opiniões, em lugar de deixar que Deus me guie? Como
posso aplicar à minha experiência de adoração o exemplo de Saul, em suas
presunções fatais?

Enviado por Fatinha Gregório via orkut

DIA DE FOLGA


Hoje é meu dia de folga. Não quero saber de mim. Estou totalmente afastado de mim. Quero sentir mais os outros, a parte do mundo, da vida que não costumo dar importância. Vou me aproximar de outras pessoas, fazer novas amizades, flertar a menina da janela, soltar pipa, andar pela feira, vendo o amarelo, o verde, enfim todo o colorido das frutas, ouvindo o grito dos vendedores;
se chover, tomo chuva até molhar, não só todo o corpo, mas, também, a alma e o coração; e se for possível, junto-me aos velhinhos da praça e jogo todas as conversas fora...principalmente as de ontem...vou namorar, beijar e até me atrever a cantar velhos boleros e relembrar os carnavais de outrora, quando eu só olhava, tímido e recolhido...Hoje, não me deixo ser presa de mim...livro-me desse meu jeito de ser, e tomo outro rumo...quero saber como vivem os que estão do outro lado da rua, da cidade,que eu desconheço; e porquê tantos tanto riem se, para mim, a vida está sem graça...Hoje, não quero saber de mim...terei pirulito na boca, pés descalços, camiseta e cabelos soltos, tudo indicando a minha algazarra, sem rumo e sem direção...vou contar antigas piadas, rir das lorotas sem graça, brincar de palhaço, dar piuretas, comer pipoca e ver a sessão matinal...vestir-me de palhaço e fazer as crianças sorrirem das minhas palhaçadas...Hoje, ele, o meu "eu", está de férias; hoje, pelo menos, só hoje, não tenho tempo para minhas amarras, pendências, tristezas, reclamações e ninharias.
(jose valdir pereira)

Poeta e escritor Varzealegrense

*Título colocado por mim

Lasanha


500g de massa para lasanha pré-cozida
300g de peito de peru defumado fatiado
300g de mussarela
Molho Vermelho:
2 colheres (sopa) de azeite
1/2 cebola ralada
3 xícaras de molho de tomate
1/2 colher (café) de açúcar
sal

Molho Branco:
1/2 cebola ralada
1 colher (sopa) de farinha de trigo
500ml de leite
1 pitada de noz moscada e sal
1 xícara de creme de leite
Molho vermelho: refogue a cebola no azeite. Em seguida, acrescente o molho de tomate, o sal e o açúcar. Deixe-o apurar por, aproximadamente, 10 minutos. Reserve.
Molho Branco: refogue a cebola na manteiga. Em seguida, coloque a farinha de trigo, mexa e adicione o leite aos poucos. Em seguida, adicione a noz moscada, o sal e, por último, o creme de leite. Deixe apurar por cerca de 5 minutos. Reserve.
Numa travessa, coloque um pouco do molho vermelho, a massa, o peito de peru, a mussarela, o molho branco e a massa novamente. Repita a operação até que os ingredientes acabe e por cima coloque molho branco e molho de tomate. Leve ao forno.

A boa vida


Miquéias 6:6-8

Quanto a mim, bom é estar junto a Deus… —Salmo 73:28

Salmos 49–50
Romanos 1

Os filósofos questionam-se: “O que é a boa vida e quem a possui?” Instantaneamente, penso em meu bom amigo Roberto.

Roberto era um homem bondoso e calmo, que não buscava reconhecimento, que entregou o cuidado da sua vida ao seu Pai celestial e ocupava-se unicamente com a vontade do seu Pai. Ele tinha uma perspectiva celestial e sempre me recordava: “Somos apenas estrangeiros aqui.”

Roberto faleceu no outono passado. Em seu velório, os amigos recordavam sua influência em suas vidas. Muitos falaram da sua gentileza, desprendimento, humildade e amável compaixão. Ele fora, para muitos, uma expressão visível do amor incondicional de Deus.

Após o funeral, o filho de Roberto foi até o asilo onde seu pai viveu seus últimos dias. Ele recolheu os pertences do seu pai: dois pares de sapatos, algumas camisas e calças, e miudezas — todos os bens terrenos de Roberto — e os doou à caridade. Roberto nunca teve o que alguns considerariam boa vida, mas era rico de boas obras diante de Deus. George MacDonald escreveu: “Quem possui o céu e a terra: aquele que tem mil casas ou aquele que, sem ter uma casa própria, tem dez, nas quais sua chegada desperta júbilo instantâneo?”

No final das contas, a vida de Roberto era uma boa vida.

Ninguém pode conhecer a boa vida sem Deus.
29 de julho de 2011

David H. Roper

Publicado no devocionário Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário 3º trimestre de 2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

ACRÓSTICO JUCIMERE


Jesus
Unifica e
cativa
Inspira a
Meditação
Experimenta a
Renovação
Em Jucimere

Israel Batista

*Ofereço esse acróstico a minha grande amiga Jucimere Deus vos abençoe

DESCREVE O POETA A VIDA DO AGRICULTOR


Sou um simples camponês
Nascido no pé da serra
Me criei limpando a terra
De estudar não tive vez
Não conhece o português
Gramática e nem ciência
Levei minha existência
Somente na agricultura
Cumprindo a lei da natureza
Por ordem da providência

Colégio não frequentei
Foi em casa minha escola
Agricultura foi a mola
Só no caminho trabalhei
Mas para viver eu ganhei
Sem enganar ninguém
Cada um vale o que tem
Fiz a vida sem maldade
Respeitando a humanidade
Sempre em defesa do bem

Na vida da agricultura
Precisa muito lutar
Não dá para enricar
Por mais que tenha fartura
Uma luta rude e dura
Que não serve para nobre
O tempo isto descobre
Que a foice e a enxada
Deixa a mão calejada
Só assenta em gente pobre

Nunca vi padre ou doutor
Com enxada trabalhando
Copra para os pés puxando
Deputado ou senador
Ministro ou governador
General ou presidente
Na agricultura somente
Se ver gente da pobreza
Que não encontra defesa
Que seja mais conveniente
Se agricultura fosse boa
Não dava pra gente pobre
Era lugar para nobre
Gritando em cima da proa
E o pobre embaixo atoa
Para o rico trabalhando
A sua vida imitando
Como no campo a bola
Levando chute ela rola
E só rei Pelé enricando

Promessa sempre se faz
Para o campo melhorar
Ao agricultor ajudar
Nunca aparece quem traz
Só em promessa ficando
E o tempo se passando
Até que vai o bicudo
Dizendo agora eu ajudo
E foi com tudo acabando

É como diz o rifão
Atrás do pobre corre o bicho
E deixa tudo em lixo
Sua lavoura ou plantação
O ditado e com razão
Agora o tempo chegou
O pobre se descuidou
Foi apanhado de surpresa
E sem a menor defesa
O bicho lhe agarrou

Mas é tempo de eleição
Quem acredita promessa
Ao seu candidato peça
Remédio para o algodão
Que ele manda de montão
Um remédio eficaz
E o bicho agora corre atrás
Do pobre agora morre
E nunca mais que ele corre
Apague o fogo com gás

Promessa de candidato
Nunca se realizou
E como a onça estudou
Aquele pulo do gato
O eleitor se vende barato
A qualquer um enrolão
Por um aperto de mão
Ele é esperto e sagaz
Como o gato pula pra trás
Depois da eleição

Miguel Alves de Lima (Miguel Delfonso das Panelas)

*Hoje dia 28 de julho dia do agricultor feliz dia desse homem forte que leva a riqueza para o nosso país.
* Esse da foto é o autor da poesia já que ele foi agricultor até pertinho de morrer

Dia do Agricultor


No dia 28 de julho é comemorado o dia do agricultor, data instituída a partir do centenário da criação do Ministério da Agricultura, em 1960.

O presidente Juscelino Kubitschek foi responsável pelo decreto que aprovou a data, pois considerava que o trabalho do agricultor foi o responsável pelo crescimento econômico do país.

Com isso, fez uma demonstração do respeito que o trabalho braçal possui, sendo merecedor de respeito e de manifestações de agradecimento pelos trabalhadores.

O agricultor se utiliza dos recursos do solo para fazer as plantações, além de utilizar maquinários e equipamentos específicos. Assim como os outros meios tecnológicos se desenvolveram, as técnicas de plantio também tiveram as tecnologias inseridas em seu contexto.

O primeiro tipo de agricultura foi a itinerante, praticada pelos nômades, povos que não têm moradia fixa, através do plantio, colheita, queima do terreno e novas plantações, até que o solo não produzisse mais, período no qual se mudavam.

A partir das técnicas que controlavam as plantações, evitando que as mesmas fossem destruídas pelos fenômenos da natureza, o homem passou a ter moradia fixa, constituindo assim as primeiras cidades, como no caso do Egito Antigo e suas plantações ao redor do rio Nilo.

No período colonial, o Brasil aprendeu a praticar a agricultura que hoje é conhecida como “plantations”, com um único tipo de plantação e mão de obra barata. Esses produtos são desenvolvidos para as exportações, como a soja, a cana de açúcar dentre outros.

Para a agricultura que se utiliza de grandes maquinários e poucos trabalhadores, damos o nome de agricultura intensiva industrializada, onde o produtor obtém grande margem de lucros devido aos baixos custos.

A agricultura também aparece dividida em outras classes, como a de subsistência, para o consumo próprio e a de caráter comercial, para a venda de produtos.

A tecnologia trouxe novos modelos de plantação, podendo ou não causar alterações aos meios naturais. Irrigação, uso de produtos químicos e agrotóxicos, podem alterar a qualidade do solo, porém são tidos como eficazes por acelerar o processo de crescimento das sementes.

A partir dos anos 60 a agricultura passou pelo chamado processo da “revolução verde”, tendo aumentado a produção mundial de cereais em cerca de 70%.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

*Foto do arquivo do blog do Sanharol seu Quinco um dos maiores poetas e agricultores de nosso município

AÇÚCAR O FEL DA SAÚDE!‏


Açúcar causa dependência como álcool e cigarro, diz médico

Açúcar é veneno. Do mais natureba, o mascavo, até o suco de fruta ou o famigerado xarope de milho, o açúcar está por trás de doenças cardíacas, diabetes e câncer. E deveria ser proibido para menores de 21 anos, como o álcool e o cigarro.
É com essas declarações polêmicas que o americano Robert Lustig, endocrinologista pediátrico da Universidade da Califórnia em San Francisco, ganhou fama internacional nos últimos anos.
Divulgação

O endocrinologista pediátrico Robert Lustig afirma que açúcar deveria ser proibido para menores de 21 anos
Sua palestra "Açúcar: a verdade amarga" teve mais de 900 mil acessos no YouTube. Há duas semanas, suas teses foram tema da reportagem de capa da revista do "New York Times". Abaixo, os principais trechos da entrevista que ele concedeu à Folha, por telefone.

Folha - O senhor defende que as pessoas eliminem totalmente o açúcar da dieta?
Robert Lustig - Não, eu não sou um "food nazi". Eu como açúcar, mas muito pouco.
Nosso corpo tem uma capacidade muito limitada para metabolizar o açúcar e nós vivemos muito acima dela. Não precisamos de frutose para viver. Nosso corpo ficaria muito bem sem nenhuma frutose [açúcar refinado, a sacarose é composta de 50% de frutose e 50% de glicose].

Qual é o máximo de frutose que deveríamos ingerir?
Não temos certeza. Mas uma estimativa é 50 g por dia. Meus estudos mostram as similaridades entre frutose e álcool. Eles são metabolizados da mesma forma, no fígado. E nós sabemos qual é o limite de toxicidade para o álcool: 50 g. A epidemia de obesidade começou quando o consumo de frutose ultrapassou os 50 g por dia [ou 100 g de açúcar, o mesmo que duas latas e meia de refrigerante].
A Associação Cardiológica Americana publicou uma orientação, em agosto de 2009, da qual eu sou coautor, dizendo que o consumo atual de açúcar nos EUA é de 22 colheres de chá por dia. Deveríamos reduzir isso para nove colheres no caso de homens e seis no caso de mulheres.

Qualquer açúcar é ruim, não importa se é mascavo ou xarope de milho?
Todos são igualmente ruins.

Deveríamos substituí-los por adoçantes artificiais?
Adoçantes artificiais são uma questão complicada. Não fizemos todos os testes para saber o que os adoçantes fazem no organismo.
Segundo uma linha de estudos, uma vez que a língua sente o sabor doce, o cérebro se prepara para a entrada do açúcar no sangue. Se ele não entra, o cérebro fica confuso, o que pode levar a um aumento no consumo de açúcar. Há estudos ligando o consumo de adoçantes a obesidade e doença cardíaca.

Qual a alimentação que os pais devem dar a seus filhos?
Crianças devem comer comida de verdade.

Mas isso inclui suco de fruta natural...
Não, suco de fruta, mesmo natural, não é comida de verdade. Deus fez suco de fruta? Não. Deus fez fruta. Qual é a diferença entre a fruta e o suco? Fibras. A fibra é a parte boa da fruta, e o suco, a má. Sempre que há frutose na natureza, há muita fibra --há uma exceção, o mel, mas este é policiado pelas abelhas.
As fibras limitam a velocidade da absorção dos carboidratos e das gorduras do intestino para a corrente sanguínea. Quanto mais rápido a energia sai do intestino e vai para o fígado, maiores as chances de danificar o órgão.

Quando o senhor diz que crianças devem comer comida de verdade, isso inclui um sorvete no fim de semana?
Sim. Quando eu era pequeno, sobremesa era uma vez por semana. Hoje, é uma vez por refeição. Esse é o problema. Eu tenho duas filhas pequenas e é isso que faço. Se é dia de semana e elas querem sobremesa, ganham uma fruta. Uma bola de sorvete, só no fim de semana. Elas seguem as regras e não ficam sonhando com doces.

O senhor propõe que a venda de doces e refrigerantes seja proibida para menores, como cigarros e álcool.
Sim. Refrigerantes não têm valor nutritivo, não fazem nenhum bem às crianças. Se os pais quiserem que seus filhos tomem refrigerante, que comprem para eles.

Não é exagero comparar açúcar a álcool e cigarros?
Não. Cigarros e álcool causam dependência, e açúcar também. Nos refrigerantes, tanto a cafeína como o açúcar causam dependência. Sal e gordura causam hábito, mas não dependência.

Como o senhor explica os efeitos nocivos do açúcar?
Quatro alimentos foram associados à doença metabólica crônica: gorduras trans, aminoácidos de cadeia ramificada [soja], álcool e frutose.
A frutose, quando é metabolizada, libera substâncias tóxicas chamadas espécies reativas de oxigênio [radicais livres], que levam a danos nas células no longo prazo, envelhecimento e, potencialmente, câncer.

Fonte: Folha Online

Nota: Estas descobertas são surpreendentes quando comparadas as declarações de Ellen White uma vez que, já alertava sobre os perigos do uso excessivo do açúcar. Para os que ainda não acreditam em sua inspiração, gostaria que o leitor lê-se com carinho e atençao, sem preconceito. Lembrando que, as desclarações de Ellen White a respeito ultrapassam mais de 100 anos. Observe o que ela escreveu:

"Sento-me com freqüência à mesa de irmãos e irmãs, e vejo que eles usam grande quantidade de leite e açúcar. Isso obstrui o organismo, irrita os órgãos digestivos, e afeta o cérebro. Tudo quanto embaraça o ativo funcionamento do maquinismo vivo, afeta muito diretamente o cérebro. E segundo a luz que me foi dada, o açúcar, quando usado abundantemente, é mais prejudicial que a carne. Estas mudanças devem ser feitas com prudência, e o assunto deve ser tratado de tal maneira a não desgostar e suscitar preconceito por parte das pessoas a quem queremos ensinar e ajudar" (Testimonies, vol. 2, págs. 369 e 370).

"O açúcar obstrui o organismo. Entrava o trabalho dos órgãos" (Testimonies, vol. 2, págs. 368 e 369).

"Em geral, usa-se demasiado açúcar no alimento. Bolos, pudins, massas folhadas, geléias e doces são causa ativa de má digestão. Especialmente nocivos são os cremes e pudins em que o leite, ovos e açúcar são os principais elementos. Deve-se evitar o uso abundante de leite e açúcar juntos" (Ciência do Bom Viver, p. 302).

"Alguns usam leite com grande quantidade de açúcar no mingau, pensando que estão com isto praticando a reforma de saúde. Mas o açúcar e o leite combinados são responsáveis pela produção de fermentação no estômago, sendo, pois, prejudiciais" (Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 57).

"O livre uso de açúcar em qualquer forma tende a obstruir o organismo, e não raro é causa de doença" (Conselhos Sobre Regime Alimentar, p. 197).

"Pães e bolachas doces, raramente temos em nossa mesa. Quanto menos comidas doces comermos, melhor; elas causam perturbações no estômago, e produzem impaciência e irritabilidade nos que se habituam a usá-las" (Carta 363, 1907).

"É bom deixar fora o açúcar nas bolachas que se fazem. Alguns gostam mais das bolachas mais doces, mas estas são nocivas aos órgãos digestivos" (Carta 37, 1901).

"Açúcar não é bom para o estômago. Causa fermentação, e isto obscurece o cérebro e ocasiona mau humor" (Manuscrito 93, 1901).

Enviado por Fatinha Gregório via E-mail

ALERTA


Não fale
Com concreto
Só Cristo te responde

Não creia
No concreto
Creia concreto
No Cristo

Não pense
Cristo
No concreto
Pense concreto
No Cristo

Adore
O Cristo
O concreto
Te machuca

Gênes de Alencar

Poeta varzealegrense

Várzea Alegre Congelada


Se eu tivesse congelado
Várzea Alegre antigamente,
Eu voltava no passado
Com a minha boa gente.
Juntava a rapaziada,
Cada um com a namorada
Na rua do Juazeiro.
Afinava um violão,
Cantava a melhor canção
De um poeta violeiro.
Comia um bolo ligado
No café de João maduro,
Que não vendia fiado
Porque não tinha futuro.
Depois eu ia na praça,
Só para flertar com Graça.
Que nunca me deixou quieto.
Comprava lá na esquina,
Dois mil réis de brilhantina
A José Felipe Neto.
Se eu ficasse apertado
Não fazia nem lundu,
Corria muito apressado
Pro beco de Zé Ginu.
Lá do beco a gente ouvia,
Quando o locutor dizia
A mensagem de rotina:
- Com carinho a letra G,
Oferece para a B
O xote Cintura Fina.
Ia lá pra Zé Bitu
Com Dedé e Nicolau,
Para pegar um bigu
No misto de Lourival.
Varria o Cine Odeon,
Depois vendia bombom
Ganhando uma comissão,
Vigiado por Tonheiro,
Porque, dinheiro é dinheiro
Desdobra qualquer cristão.
Comprava o milho cozido
Que Chico Nenem vendia
E o sabugo roído
Rebolava na bacia.
Rezava pra Deus do céu,
Acreditava em Noel
E desprezava o racismo.
Vivia com aquela gente,
Como criança inocente
Sem conhecer o machismo.
Fazia uma serenata
Com Nilton, Caubí e Tércio,
Caçava nambu na mata
Com Manoel de Natércio.
Comia mel com farinha,
Dizia: - Oba Costinha!
E o maluco respondia.
Juntava a turma legal,
Domingo de carnaval
E caía na folia.
Contava com a ajuda
De Cicim de Zé Bile,
Só para roubar o Juda
De Carlito Cassundé.
Eu comprava a Valdelíz,
As flores pra Diassís
Sem ter no bolso um vintém.
Também via no bilhar,
Luís Inácio jogar
Sem perder para ninguém.
Mas tudo foi só saudade
Não deu para congelar,
Porém a minha vontade
Era do tempo voltar.
Mesmo sem congelamento,
Vou guardar no pensamento
Até o final da vida.
É como viver de novo,
Junto com aquele povo
Na minha terra querida.

Mundim Do Vale.