Sou sertão, litoral, serra e agreste
domingo, 31 de julho de 2011
NORDESTE- RECANTO POÉTICO
Sou sertão, litoral, serra e agreste
TROVA PARA MARIA LINDA
DONA CHIQUINHA
Num domingo cheio de graça
ARMA NÃO TRAZ SEGURANÇA
Quem pensa que está guardado
No presente e no futuro
Sentindo-se bem seguro
Com uma arma de lado
Está bastante enganado
Deve é ter desconfiança
Se a violência avança
A arma não é defesa
Porque com toda certeza
ARMA NÃO TRAZ SEGURANÇA.
Muitos crimes tem havido
E continuam a haver
Por alguém armado ser
Desarmado por bandido
E que quem tem reagido
Entra no rol da matança
O facínora faz vingança
Com fúteis objetivos
Por esse e outros motivos
ARMA NÃO TRAZ SEGURANÇA.
Armas para proteger
Nem todos sabem usar
Ser for preciso atirar
Algo mau pode ocorrer
Se acaso o rival correr
Pode voltar pra vingança
Com tiro ninguém amansa
A fúria de um inimigo
No momento de perigo
ARMA NÃO TRAZ SEGURANÇA.
Tantos crimes hoje em dia
Por atitude selvagem
Tantos criminosos agem
Com frieza e covardia
Excesso de ousadia
Terror e destemperança
Massacram velho e criança
Em todas as regiões
E nessas ocasiões
ARMA NÃO TRAZ SEGURANÇA.
Quem guarda arma em segredo
Em casa e custa a usar
Se acaso precisar
Sente a sensação do medo
Até arma de brinquedo
Não é legal pra criança
Se essa mensagem alcança
Tanto a mim quanto a você
Está explicado que
ARMA NÃO TRAZ SEGURANÇA.
Autor: Zé Bezerra
Nordeste independente.
O BARBOSÃO É INAUGURADO
Já tive oportunidade neste blog de fazer um registro mais detalhado de toda a luta enfrentada pelos desportistas do distrito para construir este estádio.
No momento em que a Prefeitura de Cedro mais tem desprezado o esporte, que é uma ferramenta de socialização e interação do homem, o distrito de Santo Antônio dá este grande exemplo para a gestão pública de Cedro, conseguindo por esforço próprio, construir na atualidade, o melhor estádio de futebol da zona rural do município.
Emocionei-me ao ver senhores idosos chorando no ato de descerramento da placa de inauguração, pois ali viam uma praça de esporte sendo aberta para seus filhos e familiares darem continuidade a prática esportiva desenvolvida por eles durante a sua vida, mantendo viva a representação da comunidade através da equipe Vaca Morta que tão bem tem levado o nome do distrito a diversas regiões.
Ao povo querido do distrito de Santo Antônio, expresso mais uma vez os meus votos de parabéns pela iniciativa, trabalho comunitário, esforço e conquista de um povo que é orgulho cedrense.
Jesus: duas naturezas, uma personalidade.
A VOZ DE DEUS
Quem não conhece
Grátis para todos
sábado, 30 de julho de 2011
BIOGRAFIA ACELINO LEANDRO
SEMENTES DA SOLIDÃO
Plantei muitas esperanças
MARTA E MARIA
Certo dia Jesus foi convidado
RESPOSTA DE MUNDINHO DO SAPO
Maria Linda – a grande flor mulher
de Várzea Alegre, em “Fortaleza – a Bela”
Linda que nunca foi uma qualquer,
até como se fosse de novela.
Maria Linda: entende quem souber
Sobre o espírito humano se revela
Em letras e artes, a grande Mulher
Deixa rastros de luz no que cinvela.
-Como vai Linda ? Galanteio ou não ?
Parece, mas não é: responde alguém.
“Aparências enganam”- diz o refrão
Antigo. O nome é que comove então,
Se sentido humorístico não tem,
até para possível gozação.
Sinésio Lustosa Cabral Sobrinho
poeta varzealegrense
AMIGO
É, as palavras!
Rigatone recheado com presunto e queijo
O LUXO
Júpiter em declínio
sexta-feira, 29 de julho de 2011
HOJE EU SOU FELIZ/ PORQUE ENCONTREI O AMOR
ZÉ DO TRIBUTINO MATA A COBRA
ANTIPOESIA
Tintim por tintim
Vivendo Como gosto e sendo feliz como posso
Adoração e obediência
Enviado por Fatinha Gregório via orkut
DIA DE FOLGA
Lasanha
A boa vida
quinta-feira, 28 de julho de 2011
ACRÓSTICO JUCIMERE
DESCREVE O POETA A VIDA DO AGRICULTOR
Sou um simples camponês
Dia do Agricultor
AÇÚCAR O FEL DA SAÚDE!
ALERTA
Várzea Alegre Congelada
Se eu tivesse congelado
Várzea Alegre antigamente,
Eu voltava no passado
Com a minha boa gente.
Juntava a rapaziada,
Cada um com a namorada
Na rua do Juazeiro.
Afinava um violão,
Cantava a melhor canção
De um poeta violeiro.
Comia um bolo ligado
No café de João maduro,
Que não vendia fiado
Porque não tinha futuro.
Depois eu ia na praça,
Só para flertar com Graça.
Que nunca me deixou quieto.
Comprava lá na esquina,
Dois mil réis de brilhantina
A José Felipe Neto.
Se eu ficasse apertado
Não fazia nem lundu,
Corria muito apressado
Pro beco de Zé Ginu.
Lá do beco a gente ouvia,
Quando o locutor dizia
A mensagem de rotina:
- Com carinho a letra G,
Oferece para a B
O xote Cintura Fina.
Ia lá pra Zé Bitu
Com Dedé e Nicolau,
Para pegar um bigu
No misto de Lourival.
Varria o Cine Odeon,
Depois vendia bombom
Ganhando uma comissão,
Vigiado por Tonheiro,
Porque, dinheiro é dinheiro
Desdobra qualquer cristão.
Comprava o milho cozido
Que Chico Nenem vendia
E o sabugo roído
Rebolava na bacia.
Rezava pra Deus do céu,
Acreditava em Noel
E desprezava o racismo.
Vivia com aquela gente,
Como criança inocente
Sem conhecer o machismo.
Fazia uma serenata
Com Nilton, Caubí e Tércio,
Caçava nambu na mata
Com Manoel de Natércio.
Comia mel com farinha,
Dizia: - Oba Costinha!
E o maluco respondia.
Juntava a turma legal,
Domingo de carnaval
E caía na folia.
Contava com a ajuda
De Cicim de Zé Bile,
Só para roubar o Juda
De Carlito Cassundé.
Eu comprava a Valdelíz,
As flores pra Diassís
Sem ter no bolso um vintém.
Também via no bilhar,
Luís Inácio jogar
Sem perder para ninguém.
Mas tudo foi só saudade
Não deu para congelar,
Porém a minha vontade
Era do tempo voltar.
Mesmo sem congelamento,
Vou guardar no pensamento
Até o final da vida.
É como viver de novo,
Junto com aquele povo
Na minha terra querida.
Mundim Do Vale.