sábado, 23 de julho de 2011

O TRIPÉ DA COBIÇA: DINHEIRO, SEXO E PODER.


Estamos diante da corrida que mais recebe inscritos no planeta Terra, a
busca desenfreada pelo dinheiro, o sexo em todas as suas formas mais
inescrupulo
sas possíveis e o desejo de galgar o poder a todo custo – e
isso, diga-se de passagem, é um fato terrivelmente lamentável.

Uma das figuras que marcou a História por suas grandes conquistas, e
sendo ainda tão jovem, foi Alexandre “o Grande”, que, certamente,
enveredou por todo esse tripé, alucinadamente perseguido pela maioria
das pessoas.

Ao chegar ao topo de cada faceta desse tripé, fica uma
lição para se refletir, se vale ou não atingir “tal conquista”. Pare, pense e reflita:

Havia um sábio e bom rei que já se encontrava no
fim da vida. Pressentindo
a chegada da morte, chamou seu único filho,
tirou do dedo um anel e deu
ao filho dizendo: “Meu filho, quando fores
rei, leva sempre contigo este anel.

Nele há uma inscrição. Quando
estiveres vivendo situações extremas, de glória ou de dor, tira-o e lê o
que há nele”. O rei morreu e seu filho passou a reinar usando sempre o anel que o Pai
lhe deu.

Passado algum tempo, surgiram conflitos com um reino vizinho
que acabaram culminando em uma terrível guerra. À frente de seus
soldados, o jovem rei partiu para enfrentar o inimigo. No auge da
batalha, seus companheiros lutavam bravamente, mas havia muitos mortos,
feridos, tristeza, dor…
O rei, quase em desespero, lembrou-se do anel,
tirou-o e leu a inscrição:
“Isto também passará!”. E ele continuou a
luta, perdeu batalhas, venceu outras, mas ao final saiu vitorioso.
Retornou ao seu reino e, coberto de glória, entrou em triunfo na cidade.
O povo aclamou ardorosamente o rei, o herói;
foi um momento de orgulho e
honra. Nesse momento, ele se lembrou de seu velho e sábio pai, tirou o
anel e leu: “Isto também passará!”.

Todas as coisas na Terra passam. Os dias de dificuldades passarão, os dias
de triunfo e de glória igualmente passarão.

Alexandre “o Grande” também entendeu isso. À beira da morte, convocou

seus generais para que cumprissem seus trêsúltimos desejos:
1) que seu
caixão fosse transportado pelas mãos dos mais importantes médicos da
época;
2) que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus
tesouros conquistados (ouro, prata, pedras preciosas), e
3) que suas
duas mãos fossem deixadas fora do caixão, à vista de todos.

Um dos generais, admirado com desejos tão estranhos, perguntou a
Alexandre quais as razões. E ele explicou:
1) quero que os importantes
médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles não tiveram poder de
cura perante a morte. Por mais inteligente e importante que seja um
homem ele é limitado;
2) quero que o chão seja coberto pelos meus
tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui
permanecem, e
3) quero que minhas mãos balancem ao vento para que as
pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

A Bíblia descreve a vida de Salomão, a quem Deus concedeu riquezas e
glórias que nenhum mortal conseguiu conquistar até hoje. Uma rainha, ao
visitá-lo, exclamou: “Metade não me contaram” (2ª Cr 9.6).

Enviado pelas Irmãs Guimarães via orkut

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