sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A casa de seu Dirceu Tomba se não for tombada


É um patrimônio histórico
Nas mãos de particulares
E eu não vejo bons ares
Nada pra deixar eufórico
O tema não é alegórico
A nossa historia é zombada
E não está se fazendo nada
Quem tá falando sou eu
A casa de seu Dirceu
Tomba se for não tombada

Bem no centro da cidade
Bem defronte da matriz
Isso não nos deixa feliz
Vejo como atrocidade
É uma barbaridade
Com a nossa terra amada
Com a nossa historia passada
Veja o que aconteceu
A casa de seu Dirceu
Tomba se não for tombada


Chamo atenção do IPHAN
Ele que não tem homônimo
Salve este patrimônio
Pois da historia eu sou fã
Não deixe pra amanhã
Que a espera retardada
Pode acabar em nada
O prédio do nosso museu
A casa de seu Dirceu
Tomba se não for tombada

Cupins e formigas trabalham
Dia noite, noite e dia
E a casa sem garantia
Escuta as linhas que ralham
Besouros que a madeiram talham
Deixando deteriorada
Ninguém por ela faz nada
Vai sepultar um sonho meu
A casa de seu Dirceu
Tomba se não for tombada

João Doido é o inquilino
De parte da nossa história
Tomara que a nossa memória
Não tome o mesmo destino
Para quando cantarmos o hino
Exaltando a terra amada
A nossa história passada
Não fale do que esqueceu
A casa de Seu Dirceu
Tomba se não for tombada.

Cláudio sousa
Copiado do blog do sanharol

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