sábado, 15 de janeiro de 2011

Liberdade na prisão


Filemom 1:4-16

…solicito-te em favor de meu filho Onésimo, que gerei entre algemas. —Filemom 1:10

Gênesis 36–38
Mateus 10:21-42

Uma visita a uma prisão federal, na Baía de São Francisco, deixou-me com algumas imagens inesquecíveis. Quando nosso barco turístico atracou no cais, pude ver porque essa prisão federal de segurança máxima, agora fechada, foi conhecida como “A Rocha.”

Mais tarde, em seu interior, fiquei olhando para os raios de luz que entravam através de janelas com grossas barras de ferro. Vi fileiras e fileiras de celas como gaiolas onde moraram presos famosos como Al Capone e Robert Stroud, o “Homem-Pássaro de Alcatraz”.

Outra imagem provocou uma impressão mais profunda. Entrando em uma cela vazia, vi o nome de Jesus rabiscado em uma parede. Em outra, uma Bíblia encontrava-se em uma prateleira. Juntas, falavam silenciosamente da maior de todas as liberdades.

Paulo conhecia tal liberdade enquanto esperava para ser executado. Considerando a si mesmo um “prisioneiro de Cristo”, usou seu encarceramento para ajudar outros cativos a descobrir o que significa ser um membro querido da família de Deus, e eternamente perdoado (Filemom 1:10).

Janelas e portas com grades representam uma espécie de confinamento. A paralisia física, a pobreza sem possibilidade de escape e o desemprego prolongado, são outras. Talvez você suporte ainda outra. Nenhuma delas deve ser desejada, entretanto quem trocaria a “prisão” com Cristo, pela vida em liberdade sem Ele?

Estar sob o controle de Cristo é ter verdadeira liberdade.
15 de janeiro de 2011

Mart De Haan

publicado no devocionário nosso andar diário 1º trimestre de 2011

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