domingo, 9 de janeiro de 2011

AS TRÊS ÁRVORES


Havia, numa cidade, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.
A primeira, olhando as estrelas, disse:

- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada.

A segunda olhou para o riacho e suspirou:

- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.

A terceira árvore olhou o vale e disse:

-
Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto, mas tanto, que as
pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.

Muitos
anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três
árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam.

Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos... Que pena!

A
primeira árvore acabou sendo transformada num coxo de animais, coberto
de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando
pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar
no alto da montanha, acabou cortada em grossas vigas e colocada de lado
num depósito.

E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: "- Para que isso?"

Mas,
numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias
no ar, uma jovem mulher colocou seu bebê recém nascido naquele coxo de
animais. E, de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior
tesouro do mundo.

A segunda árvore, anos mais tarde, acabou
transportando um homem que acabou dormindo no barco, e, no meio de uma
tempestade, quando o estavam quase afundando, o homem levantou e disse
ao mar revolto: "Sossegai". Num relance, a segunda árvore entendeu que
estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.

Tempos mais tarde,
numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram
unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela, pois fora condenado
à morte, mesmo sendo inocente.

Logo, sentiu-se horrível e cruel.
Mas no domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu
que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que
as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo ao
olharem para ela.

Eis a moral da história: as árvores tinham
sonhos, mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias
do que haviam imaginado.

anônimo

Nenhum comentário:

Postar um comentário