sábado, 8 de janeiro de 2011

MINHA POESIA


As vezes, é vulcão
trazendo à superfície
a fúria sob a paisagem.

As vezes, é tempestade
íntimas tormentas
fustigando-me a razão.

As vezes, é sangramento
inspiração não é talento
é o dedo na ferida
o verso a hemorragia.

As vezes, é arte
traços da alma
uma mente sem calma
desenhando pensamentos.

As vezes, é fraqueza
o vício das palavras
que não desistem de dizer
o que não podem traduzir.

As vezes, é nada
nem inteligência, nem filosofia
só a voz da minha agonia
ante a complexidade de viver.

As vezes, insisto
é só um labirinto
e quem não sabe disso
poeta não deve ser.

Laudiceia Mendes

http://laudiceiamendes.blogspot.com/

Um comentário:

  1. Obrigada por prestigiar meus textos e poesias publicando-os no teu blog!Obrigada tbm por divulgar minha página.
    Que Deus abençoe a vc e teus leitores sempre!!!
    Abraços,
    Laudiceia Mendes

    ResponderExcluir