domingo, 6 de novembro de 2011

Águas poderosas


Apocalipse 1:9-17

…Os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. —Apocalipse 1:15

Jeremias 37–39
Hebreus 3

Quando estive no Brasil, fui conhecer as Cataratas do Iguaçu, uma das maiores quedas d’água do mundo. As imensas cachoeiras são de tirar o fôlego, mas, o que mais me impressionou em Iguaçu não foi a visão das cataratas ou os respingos da água: foi o som. O som era mais do que ensurdecedor — eu me sentia como se, na realidade, estivesse dentro dele. Aquela foi uma experiência esmagadora, que me fez lembrar quão comparativamente pequeno eu sou.

Mais tarde, com essa cena em mente, não conseguia deixar de pensar em João no livro de Apocalipse 1:15. Quando estava na ilha de Patmos, ele teve uma visão do Cristo ressurreto. O apóstolo descreveu Jesus na glória da Sua ressurreição, notando Suas vestes e Suas qualidades físicas. Depois, João descreveu a voz de Cristo “…como voz de muitas águas” (v.15).

Não tenho certeza se já tinha entendido totalmente o que aquilo significava até visitar as Cataratas do Iguaçu e ser totalmente dominado pelo som de trovão das quedas d’água. Enquanto aquelas poderosas águas me lembravam da minha própria pequenez, compreendi melhor o que João sentiu aos pés de Cristo,”… como morto” (v.17).

Talvez essa descrição o ajudará a ter uma ideia da magnificência da presença de Jesus e lhe instigará a seguir o exemplo de João, de adorar o Salvador.


A verdadeira adoração de Cristo transforma a admiração em adoração.
6 de novembro de 2011

Bill Crowder

Publicado no devocionário Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário 4º trimestre de 2011

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